terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Senha virou herança, coloque-a no seu testamento

Oi pessoal.
Td certinho com vocês?

Bem, estava há tempos querendo escrever aqui no blog sobre uma matéria super interessante que assisti no Fantástico (edição de 11/12/2011).

Mudanças tecnológicas tem acontecido em um ritm
o tão acelerado que quando percebemos, nossos hábitos, rotina, modo de pensar e agir acabam se modificando também por causa da tecnologia. O vídeo dessa reportagem exemplifica o que estou dizendo.
Por acaso vocês assistiram a matéria? O vídeo da reportagem está abaixo.


Particularmente achei essa matéria interessante pelo fato de fazermos upload de vídeos, postagens de inúmeras fotos e não nos preocuparmos com situações passíveis de acontecerem como a dos entrevistados pelo Fantástico.
Bem, pontuei algumas questões relevantes nessa reportagem e as respondi. É minha opinião particular, mas por favor fique a vontade para discordar dela. Ok?

Senha deve ser tratada como herança?
Acho que depende muito da circunstância. Participo de uma rede social de filmes e livros (Skoob e Filmow), acredito que não são senhas tão importantes para serem tratadas como herança. 

Parentes têm o direito de ter acesso aos arquivos protegidos por senha do familiar falecido?
Essa é complexa hein... Talvez seja a pergunta que só quem passa pela situação possa responder. No meu caso? Eu acho que utilizaria a senha, caso algum familiar quisesse que eu tivesse acesso a suas informações virtuais.

Cadeado fechando notebook

Você colocaria suas senhas em um testamento?
Minha meta é anotar todas as minhas senhas, antes que eu esqueça em vida (risos)...

A guarda das memórias realmente mudou?
Claro que sim! Você não acha? Conte-me por quê.

Como faço para não perder minhas memórias no mundo virtual?
Organização é a palavra. Se esquecemos e perdemos nossos documentos físicos com facilidade, que dirá os virtuais. Acho que é isso... temos que organizar bem nossos arquivos e proteger para eventuais ataques de vírus e problemas em nossas máquinas e/ou pen drives.

O que os provedores devem fazer com as senhas de usuários falecidos?
O comentário do professor de Direito e Tecnologia da FGV Carlos Afffonso Souza é simples, mas bem objetivo. Creio que não haja problema do provedor fornecer a informação para um terceiro, caso o usuário do serviço tenha permitido em vida o acesso de suas informações para esta pessoa.

Você teria um cofre digital para que seus herdeiros tivessem acesso a suas informações digitais após sua morte?
Cofre? Não vejo muita utilidade para mim. Isso deve variar conforme o volume de produção de informação que uma pessoa produz. Um usuário normal como eu, dispensa a utilização destes cofres. Creio eu.


Página do cofre digital Legacy Locker

Você abriria uma conta em uma rede social para conectar usuários após a morte?
Nunca diga desta água não beberei... Mas agora nem me passa pela cabeça uma coisas dessas.

Então
pessoal... era mais ou menos esse bate bola, essa discussão que eu queria fazer. Antes de dizer bye bye, vou deixar o link dos cofres digitais e da rede social para conectar usuários após a morte mencionada no Fantástico. 

"O Legacy Locker e o Entrustet são repositórios da propriedade digital de um utilizador que será passado aos familiares aquando a morte do mesmo". Citação retirada do post do blog O Segundo que Passou.


"O Virtual Eternity é uma rede social que permite que indivíduos e membros da família criar clones virtuais de si mesmos. Você pode criar seu clone virtual e educar seu cérebro digital com detalhes de sua vida. Com o tempo, esses clones vão aprendendo a agir e responder como se fosse você, usando uma tecnologia de inteligência virtual". Citação retirada do post do blog Quero Mais Dicas.

Hum... chegamos ao final. Valeu pela sua aten
ção e nos vemos na próxima.
Atééé!

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